sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Cartà Magrela

primeira poesia que fala de amor...

Olho as linhas do papel.
Dentro sou todo turbilhão
de pensamentos, sentimentos
e palavras.
O que dizer?
Como explicar a transformação?
Você me transformou!
Como quem não quer nada,
Como criança levada,
levou embora o meu chão.

Mas eu não caí.
Aprendi a voar.
E também que amar não é se prender,
é se unir;
não é perder e se perder,
é entregar e se achar.
E aprendi a falar de amor.
Entendi porque nenhum poeta resiste ao tema.
E porque nunca tinha entrado nele.
O amor é impossível de ser calado,
Mas apenas se for sentido.
E sentido por mim ele é.
E mais sentido não é preciso ter,
sejam quais forem suas conotações,
pois nesse momento me vejo junto à você.
Por enquanto é só imaginação.
Mas de qualquer forma é uma imagem
e, como diz o chavão,
uma imagem vale mais do que vil palavra.

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