Um adolescente com aspirações poéticas que resolve homenagear o seu cachorro. Essa poesia não tem valor literário, mas tem valor sentimental. O Bacco foi um cachorro bem melhor do que essa poesia...
Bacco, vira-lata mulato
Que acaricio e bato,
Que deixo preso
Tantas vezes desprezo
Expressivo por completo
Um só olhar transmite afeto.
Súplica e dor
Excitação e amor.
A calda balanças
O portão alcanças
E com o lar às costas
Vês o mundo e suas portas
Quando a noite chega
Regressas e te aconchegas
Em tua velha manta laranja
Espreguiças e esbanjas
Impossível compreender
Esse jeito de ser
Com futilidades enraiveces
Em calamidades nem te mexes
Tuas armas são as prezas
Nenhuma palavra expressas
Tua voz é o ladrar
Teu amor é guardar.
És livre assim
És sábio sim
Com o instinto a te guiar
Não necessitas pensar.
Pra você melhor seria fazer um rap.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
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