sábado, 29 de agosto de 2009

A Canção dos Sonhos

Sonhos são sentimentos
Psíquicas parábolas
Pálpebras tão trêmulas
Sonhos são surreais

Estradas de tinta em tela
Um trago, um gole de Van Gogh.
Mesmo à morte os soldados
Vão em forma militar

E o cão que late lança culpa à patente.

Nos demônios disformes
Chifres podres de poder
Das entranhas altos brados
Pois estranham tanta dor.

Quem diz que a neve é quente
Quer te nevar mais e além
O instinto impele o povo
A pular pra Poseidon.

E o homem sem armas encara a morte iminente.

Dança, pra criança,
O pomar preste a partir
O choro rola ao rosto
Porque pôde apreciar.

Após boa e bela vida
Faz-se festa à mão da foice
Quem contempla o proibido
Paga o preço com o punhal.

E o menino caminha até o fim do arco-íris.

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