segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Relatos de um Hoje Futuro

Antiga...bem antiga...Acho o título muito legal, mas na verdade não gosto dessa poesia, mas postei assim mesmo, dá que alguém gosta...

Chega mais um fim de ano
De forma um tanto senil
Carros voando e et`s achando
A nossa mente tão fútil

Fútil por quê? Eu penso tanto
Tanto que tento entender
Por que tanta gente voando
Tanta gente a se esconder

Eu penso, juro que penso,
Mas não posso acompanhar
Código em barras, anticristos,
Andróides, bases lunar.

E os cristãos queimados vivos
Rezam para se salvar
E em volta das fogueiras
Jovens ficam a cantar

Larará larará larará

Não devo, mas às vezes
Eu tento recordar
Onde estão os meus amigos
Que o mundo iam mudar?

Entraram em garrafas
Pediram pra eu tampar
Pareciam tão felizes
Quando os joguei no mar

Não sei bem quem eu sou
Nem onde quero chegar
Privaram-me do saber
Não me permitem questionar

Acho que na verdade
Eu já perdi a noção
Do que é tempo espaço
O que é loucura ou razão

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