quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Eudaimonia

Durante o semestre de ética (eca / 2009), percebi que vários filósofos. com pensamentos completamente divergentes, como Aristoteles, Epicuro e até Nietzche, tinham algo em comum: acreditavam que devíamos valorizar ao máximo o momento presente. Por isso fiz uma poesia chamada "Eudaimonia", juntando a visão desses tres caras sobre esse assunto. É uma poesia em forma de canção, com palavras e rimas bem simples. Mas no meio dessa brincaceira aparece o eterno retorno, o carpe diem (em um trocadilho propositadamente inexato), e a própria eudaimonia, que é para Aristóteles o momento onde o indivíduo está em harmonia com o cosmos, fazendo exatamente o que ele deveria fazer, como uma peça de engrenagem exercendo sua função exata. Na eudaimonia, o sentido e o prazer da ação é a própria ação.

Quero viver
A eudaimonia
Com grande estilo
Carpir o dia
Em paz com o cosmo
Em harmonia
Felicidade
Não se adia

Colher os frutos
Da amizade
Ser comedido
Ter liberdade
Viver a vida
Com qualidade
Mil Sensações
Tranqüilidade.


Quero viver
A eudaimonia
Com grande estilo
Carpir o dia
Meu canto não
tem serventia
Mas ao cantar
Sinto alegria

Sou uma gota
De Pensamento
Num maremoto
De sentimento
Querer eterno
Cada momento
Total potência
Sem sofrimento


Em paz com o cosmo
Em harmonia
Felicidade
Não se adia
Meu canto não
tem serventia
Mas ao cantar
Sinto alegria
Quero viver
A eudaimonia
Com grande estilo
Carpir o dia

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